domingo, 14 de abril de 2013
Eshilly Brito- Mãe do Jhonny (contada por ela)
Então... Eu namorei com o pai de Jhonny durante um bom tempo, e entre idas e vindas eu acabei engravidando e indo para SP ver meu pai, chegando lá comecei a passar muito mal e acabei
desconfiando que estava grávida. Liguei pro pai de Jhonny quando fiz o primeiro teste e ele me mandou tomar remédio, e no segundo teste que eu fiz foi do mesmo jeito, por que ele pensou que eu estava mentindo, e que era um pretexto para poder voltar com ele. E não era isso não. Se antes quando terminamos eu já tinha tomado a decisão de nunca mais iria voltar com ele, depois que ele me mandou tomar remédio é que eu não queria isso pra minha vida mesmo.
Vim embora, e só até ai quem sabia era minhas primas e minha melhor amiga. Chegando lá em Abaíra contei a minha mãe, e ela contou pra toda minha família que me aceitou muito bem graças a Deus. E ao meu pai quem contou foi minha tia. E eu não conseguia nem olhar pra cara do pai de meu babys, sei lá, sentia um nojo, misturado com raiva, ódio, indignação por ele ter feito aquilo comigo, nunca esperei isso dele, eu simplesmente o amava e depois disso o encanto acabou, o que sentia por ele sumiu e foi tomado pelo o lugar do ódio e da raiva. O pessoal me criticou muito pelo fato de eu ter engravidado aos 12 anos, por eu ser tão nova e não ter casado. Mas mew, eu ia casar com um cara que não queria a vida do MEU filho?! Não mesmo. No começo de minha gravidez passei muito mal, pelo fato que passei muito nervoso. E sempre era levada para o hospital nas pressas, e teve uma vez que um louco de um médico chegou a dizer que eu estava com o bebê nas trompas e que precisa sair de minha cidade o mais rápido possível para poder fazer uma cirurgia e tirar o bebê por que eu estava correndo risco de vida. Chegando em outra cidade quando eu fiz a ultra o médico disse que meu bebê estava normal. Isso foi um alivio pra mim, por que eu chorava e gritava muito, pedindo a Deus, a minha mãe e ao o médico que eles me ajudassem, que eu não queria perder meu filho, que mesmo em pouco tempo ele era tudo na minha vida, e que eu não saberia viver sem ele.
Depois minhas aulas voltaram só que eu não conseguia estudar, por que passava muito nervoso. Então nisso eu ficava a maior parte do tempo em casa. Dificilmente saia, quase entrei em depressão. Mas meus amigos e minha família me levantaram e não me deixaram cair graças a Deus. Tinha vezes que eu sentia fortes dores, fortes contrações parecendo que eu teria o bebê ali mesmo.
Enfim nove meses, morria de ansiedade pra poder ver o rosto de meu bebê e poder tocá-lo, senti-lo, beijá-lo, abraçá-lo. Meu parto foi Cesário. Ocorreu tudo bem graças a Deus. Mas depois foi horrível, fiquei uns dias de cama.
Hoje sou feliz com meu filho, ele é tudo na minha vida, não sei viver sem ele. E aqueles que antes nos criticavam hoje beijam por onde pisamos. Tenho uma ótima relação com o pai de meu filho hoje.
Agradeço muito a minha mãe e a toda a minha família e aos meus verdadeiros amigos que nunca me deixaram só, e que quando eu quase cair me levantaram.
Quero deixar bem claro que MEU filho é TUDO que eu tenho na minha vida, e quem sem ele eu não vivo, não respiro, não dou uma risada. Por que ele é o motivo de tudo para mim.
E eu presenciei cada passinho, cada palavrinha, cada sorriso, gargalhada, cada olhar, cada beijo, cada abraço. Tudo dele foi eu que vir. Ele é meu, só meu de mais ninguém. Não sou nada sem ele.
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